sexta-feira, 13 de setembro de 2013



 A importância da leitura em minha vida

Este blog foi construído baseado em um curso de "Melhor Gestão, Melhor Ensino" em Ciências da Natureza e tem o intuito de abordar a importância da competência leitora e escritora no ensino de Ciências nas séries finais do Ensino Fundamental.
Faça-nos uma visita, aqui a Ciência está pautada na curiosidade e na busca por novos saberes e conhecimentos.
Sejam bem vindos!!!


Relato de Gustavo Castro de Oliveira

"A leitura é essencial para a construção de novos mundos e possibilidades. A viagem através das palavras nos leva a um mundo rico em fantasias e nos faz conhecer as diferentes facetas de um contexto".
A leitura é imprescindível para o meu crescimento profissional e acima de tudo pessoal. Meu gosto pela leitura começou cedo, principalmente, graças à minha avó. Meus pais sempre me forneciam várias histórias infantis e minha avó realizava as leituras. Ficávamos horas, minha avó tinha uma paciência fora do comum e isso era facilmente notado na quantidade de perguntas que respondia. Toda a noite, após o jantar, ficávamos 2, 3 horas “devorando” uma história. Lembro-me que cada leitura proporcionava a criação de um cenário incrível em meus pensamentos, foi como construir diversas ambientações e situações que enriqueceram a capacidade criativa dos meus pensamentos. Atualmente, além das leituras dos livros da área em que atuo, estou sempre me atualizando com notícias ou ainda lendo ficções científicas (gênero que mais me encanta). Gosto muito de bibliografias, e no momento estou lendo uma do conhecido “mestre do terror” Stephen King (“Coração Assombrado”). Em uma passagem bem interessante de sua bibliografia, King relata que aos 3 anos seu pai o abandonou e este fato foi o que mais marcou sua vida. King tornou-se inseguro e começou a criar e alimentar medos sob várias perspectivas, desde aqueles triviais: escuros, cobras, ratos, aranhas e coisas gosmentas até daqueles mais poderosos: de terapeutas, deformidades, lugares fechados, da morte, de voar, de ser incapaz de escrever(...). Certa vez afirmou que vivia na República Popular da Paranoia e em rara visita a uma analista, confidenciou: “O medo é a minha vida”. Grande parte de suas obras literárias foram escritas baseadas em seus medos, pois ele dizia que seria uma possibilidade de se livrar deles, canalizando-os em cada cenário que criava para suas diferentes histórias, ou seja, é como se King deixasse seus medos inseridos em seus livros ou contos, livrando-os de sua mente.
A leitura, portanto, cria várias perspectivas, nos faz detentores de diferentes formas de interpretar situações que nos levam ao conhecimento cada vez mais intenso e espetacular das nuâncias que permeiam a vida.















Relato de Eliane Aparecida Leatti da Silva

A leitura nos faz entrar em um mundo de imaginações, de sonhos, sempre gostei de ler, me lembro bem que tinha um caderno onde escrevia o resumo de todos os livros que eu lia, achava o máximo queria ler sempre mais para poder encher meu caderno de resumos, cresci rodeada de muitos livros, mas o que mais me chamou a atenção foi o livro Incidente em Antares de Érico Veríssimo, onde faz uma sátira política em plena ditadura militar, mesmo lançada em 1971, não teve medo de abordar temas polêmicos para a época . Na segunda parte, para mim a mais interessante o tal incidente: os coveiros entram em greve e os mortos não sepultados trocam o cemitério pela praça onde julgam os vivos. È um livro muito bom e divertido no início parece estranho, mas no decorrer das páginas torna- se tão interessante que a vontade é ler todas as páginas em um só dia. Vale a pena ler.


















Relato de Fernando Alberto da Silva

Olá a todos. Em minhas experiências com a leitura, me recordo de muitas passagens que me marcaram muito, mas apesar disso, nunca me considerei um bom leitor. Lia de tudo um pouco, mas apenas o que me interessava. Na infância era um devorador de gibis, que geralmente trazem uma linguagem mais simples, mas me fazia viajar nas histórias da turma da Mônica, do Tex Willer, entre outros. Na escola tive contato com a coleção vagalume e fiz muitas provas sobre suas histórias. Me empolguei muito com as histórias de Poliana e seu jogo do contente, que provocou muitas mudanças na minha vida. Já adulto, li poucos livros porque não é qualquer tipo de leitura que me empolga, principalmente as obras de ficção. Prefiro as histórias contadas em filmes. Um dos poucos lidos foi Xangô de Baker Street, do Jô Soares, cujo filme eu tenho em minha coleção. Costumo dizer aos meus alunos que "li pouco e virei professor. Se tivesse lido mais, seria um cientista".
Mas minha vida como leitor não foi tão ruim, pois tenho certa habilidade para transformar em palavras aquilo que penso e que sinto. Resultado dos diferentes tipos de leitura que fizeram parte da minha vida, realizadas em locais não tão apropriados, como no banheiro....Isso mesmo! Desperdiçava muito tempo contando azulejos, até o dia em que me decidi pela leitura de jornais, gibis, palavras cruzadas, cruzadinhas,etc, etc, etc. Já ouvi falar que não é muito saudável, mas fazer o que né? Ou isso, ou nada.
Entre os livros didáticos de Ciências, poucos apresentam uma estrutura que seja estimulante, mas tive contato com alguns deles, e que me forneceram muitas informações. Muitas das quais caíram no esquecimento devido ao novo currículo. Curti alguns paradidáticos, que são livros muito especiais e que nos abrem os horizontes, diante daquilo que queremos transmitir aos nossos alunos.
Hoje procuro atualizar as minhas informações em tudo aquilo que está diante de mim, pois entendo que nos dias atuais, a leitura pode ser realizada e desenvolvida nas mais variadas formas, nos mais variados meios, aprimorando ainda mais minha maneira de enxergar o mundo e consequentemente, minha capacidade escritora.




















Relato de Maria Aparecida da Silva

Quando eu tinha uns 6 anos, fui para a escola toda animada e feliz, pois já sabia ler e escrever algumas palavras e até formar frases.
Minha irmã, meus primos que vieram do sítio e moravam em minha casa para estudar e os meus vizinhos eram todos maiores e mais velhos que eu, já frequentavam a escola e foram os meus primeiros "professores".
Passava horas e horas ansiosa aguardando o momento que fossem fazer as lições de casa para poder estudar e aprender com eles.
No primeiro dia de aula na escola, iniciaram os meus problemas. Escrevia com a mão esquerda e a professora não permitia, fazia mudar o lápis para a mão direita. Decepcionada com a situação, não queria mais ir à escola. Foi quando a minha mãe decidiu comprar um caderno de caligrafia e me ensinar a escrever com a mão direita. Para minha alegria, aprendi rapidamente a escrever e minha letra ficou muito mais bonita com a mão direita.
Na escola as minhas professoras sempre incentivavam a leitura e a escrita por meio de produção de textos (observando figuras), indicando livros para serem lidos, teatro, gibis, etc,...

São poucos exemplos do bem que a leitura e escrita me fez e me faz.